SOU DAQUELES que ainda não chegaram a nenhuma conclusão sobre se o melhor jogador de futebol do mundo (que eu vi…) foi o Pélé ou o Maradona – para não falar do genial e actual Messi… Sinceramente não sei, embora ache que o polémico Diego Armando tivesse sido o mais “completo” dentro de campo e o mais “provocador” fora das quatro linhas, ainda que já tenha visto a “ilustres desconhecidos” protagonizarem jogadas geniais que, em nada, ficam atrás das fabulosas prestações destas “estrelas”. Assisti ontem, por obra e graça de um amigo que me emprestou o DVD, ao documentário “Amando a Maradona“, da autoria do cineasta argentino Javier Vázquez uma obra-prima do que há mais de encomiástico em termos de filme. Mas o documentário, mais do que por outra coisa, vale por uma curta e elucidativa resposta dada por Hugo Maradona, o irmão mais novo do “astro”, quando lhe perguntam se ele gostaria de ser como o irmão: “Não sei, nunca pensei nisso, até porque ele é um marciano“…
Cada jogador teve (tem) as suas características, em função do “jogo jogado” na altura. Lembro-me do Puskas, do Real Madrid, o nosso Eusébio, ou o Félix (defesa central – designado o Dr. Pantufas), do Benfica ou o Vasques (interior direito – designado o “Malhoa”), do Sporting.