José Paulo Fafe

Uma triste figura…


PARA SER franco, não tenho opinião suficientemente formada acerca da chamada co-adopção ou da adopção por parte de casais formado por pessoas do mesmo sexo. Mas isso não me impede de achar um verdadeiro disparate e um inenarrável e covarde alijar de responsabilidades a decisão da Assembleia da República – cuja responsabilidade cabe em grande parte à maioria parlamentar, até porque a abstenção do CDS (além de umas  “oportunas” ausências de deputados socialistas), viabilizou na prática a proposta do PSD – em querer que sejam os eleitores a referendar uma decisão sobre a qual competia única e exclusivamente aos deputados legislar. Para alguma coisa eles foram eleitos – não apenas para fazerem figura de corpo presente ou para ostentarem nos seus cartões de visita o cargo de “Deputado à Assembleia da República“. É que se a moda pega, cada dia mais se justifica a pergunta “mas eles estão lá a fazer o quê?“…

1 comentárioDeixe um comentário

  • Amigo ZPF
    Mas isso já perguntamos todos…..
    Acrescentando uma palavra à tua pergunta: QUE RAIO ESTÃO ELES LÁ A FAZER!!!!!
    Mas eu respondo-te.
    A fazer negócios!!!!!
    Os corredores da AR é o sítio onde se fazem mais negociatas neste País.
    Escritórios de Advogados e Empresas importantes estão TODAS representadas na AR desde o Partido da ditadura,o Comunista, até ao CDS.
    Depois a imunidade para fugir à Justiça, as bebedeiras que apanham e depois são apanhados a guiar,como aquela “Que Rie” que ainda insultou tudo e todos na Internet quando comentaram o sucedido, os subsídios de deslocação(sei de muitos que têm casa em Lisboa mas mudaram a residência para fora para o receber),até havia outra “Que Rie” que “vivia” em Paris e nós pagávamos as viagens na TAP todos os fins de semana para ela “ir para casa” à parte do subsídio para ficar em Lisboa a “trabalhar” de Segunda a Sexta e um sem número de escândalos que são aprovados por eles mesmos no O.E. que Passos propõe ano trás ano………
    É para isso que serve a AR.
    Para absolutamente nada mais.

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