José Paulo Fafe

A rábula do “estar e não estar”…

TIRANDO Ribeiro Castro e  Telmo Correia e uns (poucos) quantos, hoje em dia o CDS não passa de um bando de garotos deslumbrados e obedientes a um líder a quem familiarmente tratam por “Paulo” e a quem obedecem cega e servilmente. Praticamente todos “crias políticas” de alguém que nunca olhou a meios para atingir os fins, que já traiu praticamente todos os aliados políticos com quem se envolveu e que tornou-se perito naquela manhosa maneira de estar na vida e na política que é “de estar e não estar”, esse grupelho do Caldas é incapaz de soltar um “ai” sem que antes – nem que seja às quatro ou cinco da manhã – “alguém” os autorize (ou mande…) a tal. Daí que (mais) esta rábula de alguns miúdos do CDS relativamente ao Orçamento de Estado que – recorde-se… – foi aprovado em Conselho de Ministros pelos ministros desse partido (a começar pelo seu líder) não passa de mais um triste, vergonhoso e revelador episódio das rábulas de alguém que, vendo as coisas darem para o torto, prepara todos os cenários possíveis e imagináveis para tentar sair incólume. Uma vergonha – não só para o próprio (mas esse já pouco se importa, tal o número de patifarias que tem sido protagonista ao longo dos anos), mas também para um partido que hoje não passa de uma espécie de “confraria da chanfana” ou coisa do género) e mesmo para o próprio regime, de que o CDS é – quer se queira quer não – uma das principais referências a nível partidário. 

2 ComentáriosDeixe um comentário

  • Caro Sr. JPF,como sabe e todos os portugueses conhecem, o PP de Paulo Portas já há muito se tornou uma espécie de amante política de qualquer partido que ganhe eleições sem maioria. Pisca os olhos seja a quem for, e não demorará a amancebar-se com outro futuro governo, nem que para tal se comporte como mulher séria. É a javardice política em todo o seu esplendor.
    S. Guimarães

  • quem se lembrar minimamente do comportamento deste infantário a céu aberto no final do governo de Pedro Santana Lopes não tem que ficar admirado. O “modus operandi” é o mesmo embora tenham refinado alguns comportamentos

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