EM TEMPO de demissões, exonerações e afastamentos (e com um bocadinho mais de tempo irei “interpretar” a decisão de Cavaco Silva em demitir Fernando Lima…) aguardo que o governo demita o seu embaixador na UNESCO, após Manuel Maria Carrilho ter desrespeitado as ordens que recebeu do Ministério dos Negócios Estrangeiros quanto ao sentido de voto na eleição do novo ditrector-geral. Não queria votar no egípcio Farouk Hosni? Das duas uma: ou pedia para ser chamado a Lisboa em serviço deixando a representação portuguesa entregue ao “número dois” da missão diplomática, ou então apresentava a sua demissão do cargo. É que “quem quer ser lobo não lhe veste a pele”, n’é?