José Paulo Fafe

O marmanjo

ATÉ PARECE que sou “bruxo”… A criatura que, vá lá saber-se porque razão, se arma em “dono” de uma data que lhe chegou ao conhecimento apenas graças ao bendito “transistor” e às ondas curtas, não resistiu aos holofotes e microfones estendidos e, qual burgesso, encheu o peito de ar e ufanou-se de poder vir a ser “melhor presidente” que o actual inquilino de Belém – coisa aliás tão fácil que até o palhaço do circo Cardinalli já mandou fazer o fraque da fotografia oficial. 
Tem piada… tenho lá em casa uma ararra que ainda ontem discutia com o símio do andar de baixo exactamente esse mesmo assunto. Graça a deus (a minúscula tem razão de ser, porque eu não sou baptizado…) que me têem respeito e ao segundo berro que lhes dei baixaram a caximónia e meteram a viola no saco. É o que falta a este marmanjo chamado Vasco Lourenço, que lhe custa perceber que o 25 de Abril pertence certamente muito mais a quem o respeita e a todos os que o viveram do que a quem dele se apropria e utiliza em benefício próprio. Ponto final.

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