José Paulo Fafe

Menos mau-feitio, precisa-se…


MUITO POSSIVELMENTE por neste momento encontrar-se aparentemente num “beco sem saída” em termos políticos, António Costa tem mostrado uma agressividade que sempre conseguiu ao longo dos anos esconder, mas que agora – mercê do marasmo em que se encontra a Câmara de Lisboa, da derrota clara que sofreu no congresso do seu partido e das suas ambições políticas tanto no que diz respeito a uma reeleição à autarquia alfacinha como a uma hipotética e desejada candidatura presidencial estarem aparentemente “hipotecadas” – vem ao de cima de uma forma desconcertante. A forma como há semanas tentou “desqualificar” o seu camarada António José Seguro afirmando que não o conhecia; a agressividade que mostra semanalmente na “Quadratura do Círculo”; o “amuo” em directo que ontem protagonizou com o agora líder do seu partido; e a forma arrogante como responde a muitas das perguntas que lhe são colocadas na entrevista que é publicada no “Diário de Notícias” de hoje, revelam bem o estado de espírito daquele que começa nitidamente a recear parecer-se com aqueles futebolistas que passaram as suas carreiras a serem considerados “eternas esperanças”… e disso mesmo não passarem.  Um bocadinho de melhor feitio era capaz de ajudar…

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