SOUBE HÁ pouco que desapareceu um dos “manos” Fialho – o Gabriel. Conhecia-o há muito tempo, talvez há uns quase 30 anos, quando pela primeira vez cruzei a porta do número 16 da Travessa do Mascarenhas, ainda por lá andava o impagável e competente Manel Azinheirinha, hoje “refugiado” e estabelecido no seu Santiago de Escoural. Não era propriamente seu amigo, embora tivéssemos um em comum, o Zé Manel Cimas que rara é vez em que nos encontramos não o “puxe” para a conversa. Era – e não é pelo que lhe sucedeu ontem… – uma pessoa encantadora, cativante, com quem dava gosto estar e falar. A última vez que conversámos longamente foi há dois ou três anos, noite de Verão fora, em plena praça Joaquim António Aguiar, numa conversa daquelas que sabem bem, que confortam, que nos aproximam. É essa a imagem com que eu fico de Gabriel Fialho, alguém de quem eu gostava. Mesmo. Um abraço, Amor!