DEPOIS DE ter, à posteriori, ouvido a declaração presidencial a propósito do abusivamente denominado “caso das escutas” (abusivamente porque nunca se falou de escutas no “sentido telefónico do termo”, passe a expressão…) e as acusações de manipulação que foram feitas a dirigentes do Partido Socialista com o propósito de condicionar o resultado eleitoral do último domingo, fico a aguardar que, coerente e logicamente, o Presidente da República se recuse a indigitar o líder do partido mais votado como primeiro-ministro…