NÃO SOU crítico literário, nem nunca terei pretensões de dar estrelas, polegares para cima e para baixo, notas ou coisas do género ao que vou lendo. Prefiro dividir os livros que leio (e são bastantes) entre os que gosto muito (contam-se pelos dedos das mãos – e dos pés, vá lá…); os que “’tá bem abelha”; os que quando acabo deixo exactamente no sítio onde estou, recusando-me a carregá-los mais um momento que seja, dando a chance que alguém – vá lá – lhes pegue; e os que, nem conseguindo acabar, escondo com medo que alguém vá ler aquela “coisa”. Este último livro de Rita Ferro está obvia e claramente na primeira dessas “categorias”. É preciso dizer mais alguma coisa?