AO LER a abjecta (a adjectivação peca por defeito…) entrevista que um ex-ministro da Cultura concedeu hoje ao “Diário de Notícias” a propósito dos seus desaguisados conjugais que vieram a público e entre as náuseas e vómitos que a mesma me provocou, inevitavelmente vieram-me à lembrança as tristes figuras protagonizadas nos anos 90 por Catarina Fortunato de Almeida que não arranjou melhor maneira de dizer mal do seu marido de então que ir a correr para os jornais e lavar a roupa suja em público – com direito a livro e tudo. Quem diria que, alguns anos depois, teríamos esta “versão masculina e pretensamente intelectual de Catarina Fortunato de Almeida“. Sem ofensa para a Catarina, evidentemente…