CADA VEZ que vejo os “directos” (ou supostos) dos enviados-especiais das televisões portuguesas a Tripoli (excepção feita a Rui Araújo da TVI, verdade seja dita!), dou por mim a sorrir pela crescente “palhacização” que está a tomar conta dos intrépidos e afoitos repórteres que não resistem a serem actores de uma encenação mexeruca e bacoca que pouco ou nada tem de informativa. E dou por mim a lembrar-me da polémica que, há uns anos, rodeava as aparições televisivas de Artur Albarran, então enviado da RTP ao Kuwait durante a Guerra do Golfo, quando meio-mundo criticava o estilo e tom das suas peças jornalísticas. Coitado do Artur… É que comparado com a dupla Pinto&Dentinho, o antigo jornalista não passava de uj menino de coro!