ASSISTI DE relance ao debate quinzenal de ontem e em que José Sócrates foi obviamente confrontado com a alegada interferência dos serviços de informações no “caso Freeport”, mais concretamente acerca de uma suposta vigilância que estaria a ser exercida sobre os magistrados desse processo. Uma questão colocada por Paulo Rangel e que em qualquer parlamento democrático seria algo natural e óbvio, dadas as notícias que fizeram “manchete” em diversos jornais e até em queixas de próprios magistrados… O que não foi normal foi a resposta do primeiro-ministro – desajustada, tanto no conteúdo e no tom, já para não falar no nervosismo e pouco à vontade quie transmitiu. De uma vez por todas, Sócrates tem que começar a perceber que aquele estilo bacoco (e contraproducente…) de uma “vitimização” já não convence nem mesmo os seus mais fiéis apoiantes. E era tão simples responder ao deputado Rangel…