SE NO fundo não fosse triste e não revelasse uma certa (para não dizer muita) desfaçatez, até dava para rir: “Julgo que não é justo falar de incompatibilidade quando estamos a falar de um intervalo de 12 anos…“. A frase pertence ao actual presidente da Lusoponte Joaquim Ferreira do Amaral e que, refira-se, uma dúzia de anos antes de ser convidado (e aceitar) este cargo negociou em nome do Estado português, enquanto ministro das Obras Públicas, a concessão da ponte Vasco da Gama com essa mesma empresa. Alguém conseguirá explicar à cada dia mais anafadinha criatura que não é o facto do convite ter surgido 12, 15 ou até 20 anos após ele ter negociado com quem hoje lhe paga o salário que eticamente a questão deixa de colocar-se? Se não entender isso, então a incompatibilidade da outrora “estrela do cavaquismo” estende-se pelos vistos também à sua própria inteligência…
Se tivesse ouvido o Sr. eng. ñ emitia esta opinião. No entanto lembro-lhe sumariamente: A Brisa era estatal e só privatizada com Guterres. As renegociações foram com Guterres e J.Coelho. Não há os malefícios das PPP, pq é uma concessão. Pôs à comissão de ética a aceitação do lugar e como Eng.º o emprego particular s/incompatibilidades dá-se onde e ao fim de qds anos?
Brisa?!!!!! Privatização?!!!! Que grande confusão ai nessa cabeça…
é sempre conveniente estar informado.
Uma vergonha! Aliás esse Ferreira do Amaral, ao contrário dos outros dois, sempre mostrou um grande “apetite”…
Estou completamente de acordo consigo, “que gaita”, especialmente no que diz respeito a não confundir a Brisa com a Lusoponte… N’é?