O FACTO: após a anterior administração ter-se demitido, o governo resolveu, como é seu direito, nomear um novo conselho de administração para a RTP, escolhendo para presidi-lo a Alberto da Ponte.
A CONSEQUÊNCIA: e eis que caiu “o carmo e a trindade”! Porquê? Será que o governo não possui o direito de nomear um novo conselho? Tem. Será que Alberto da Ponte não é um gestor de méritos mais do que reconhecidos? É.
AS PERGUNTAS: será que os que contestam a nomeação de Alberto Ponte com o argumento imbecil e ridículo que o facto de estar há uns anos ligados à indústria cervejeira o transforma num “vendedor de grades de cerveja” (!) e o acusam de “não possuir perfil” para o cargo, alguma vez leram a biografia profissional de Guilherme Costa, hoje transformado – vá lá saber-se porque carga d’água… – em “herói” ainda não percebi bem de quê? Lá pelo dr. Costa ter, nos anos que antecederam a sua nomeação pelo governo de José Sócrates, servido em diversos cargos o sr. Belmiro de Azevedo, no “universo Sonae” fez dele, um “vendedor de chouriças” do Continente ou “repositor de produtos” do Modelo? Ou sua passagem pela presidência do ICEP, ao tempo dos governos de Guterres, transformaram o dr. Costa em “caixeiro viajante“?
MORAL DA HISTÓRIA: para a próxima, se o governo quiser não levantar ondas, já sabe… nomeia o sr. Vasconcelos, o dr. Sampaio e o dr. Mega. Ah! e já agora, para compor o ramalhete, não se esqueçam do Bastos – é mais vinho, mas pronto, fica bem…