FAZENDO GALA de uma memória muito apurada, quando confrontado com a nomeação de Paulo Portas para a chefia da nossa diplomacia, um amigo meu que vive em Paris não escondia a sua curiosidade em saber como é que, numa mais do que previsível viagem a Luanda, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros reagirá se (e quando, obviamente) confrontado com uma inevitável pergunta por parte de algum jornalista mais atento: “Ainda considera que a morte de Savimbi foi um assassinato?“. Apesar de não ser segredo para ninguém que se existe coisa que sobra a Portas é “lata”, duvido que o nóvel ocupante das Necessidades não titubeie na resposta…