CADA DIA me convenço mais que devia ser obrigatório (ou pelo menos tornar-se um hábito) os partidos divulgarem, antes dos actos eleitorais, quem iria integrar, em caso de virem a formarem governo, o seu executivo. Eu sei que é complicado, que isso causaria naturais embaraços no seio dos próprios partidos, gerando óbvios descontentamentos entre as clientelas preteridas, mas seria certamente uma forma de oferecer alguma “garantia” ao eleitorado. Se a memória não me atraiçoa Pedro Santana Lopes fê-lo em 2005, nas vésperas de enfrentar José Sócrates nas urnas, ainda que apenas tenha apresentado alguns nomes que integrariam um seu futuro executivo, sem destrinçar as pastas que cada um ocuparia.
Vem isto a propósito de dois nomes que me garantiram estar no “bolso” de Tozé Seguro para um hipotético governo socialista: Edite Estrela na Cultura e Álvaro Beleza na Saúde – o primeiro nome uma “exigência” dos chamados “socráticos” e à laia de compensação pela sua saída do Parlamento Europeu, o segundo como recompensa por uma devoção que, segundo muitos socialistas, não esconde a impreparação para o cargo. Convenhamos que é caso para dizer que pior é difícil…
caro ZE PAULO o seu comentário está excelente.
todavia não percebo a sua relutancia em relação ao nome de EDITE ESTRELA, que eu aprecio imenso até porque fala um portugues perfeito. Quanto ao outro nome não conheço.
Uma noite feliz ……..Lidia