CHEGAR A Lisboa após várias semanas fora, sentarmo-nos no carro, ligarmos o rádio e ouvirmos uma criatura chamada Diogo Freitas do Amaral perorar sobre “as virtudes de Abril” e clamar, qual bloquista mais empedernido, pelo afastamento do governo, é um exercício que, além de surrealista, provoca profundas náuseas ao mais tolerante ou distraído indivíduo. E se atentarmos no tom utilizado – uma mistura entre suposto “Pai da Pátria” e pároco de uma qualquer aldeola beirã – então da repulsa à “contracção não peristáltica do estômago” é um pequeno passo. Uma maneira elegante de descrever o vómito que provoca a quem tenha um mínimo de memória e que perceba que este aplicado, obediente e servil apaniguado dos últimos anos do Estado Novo não tem um pingo de vergonha na cara…
Na fotografia, quem me causa “Náuseas” não é o “professor”.
Caro Sr. José Paulo Fafe
Não fique admirado pelo comportamento deste político de meia tigela. Como deve saber, todos os trânsfugas que não conseguem atingir os seus fins, serão sempre uns fracassados e nauseabundos.
Culpa temos nós, que acreditamos em quem não devemos, e por isso pagamos bem caro, para aturarmos estes troca-tintas.
Cps
S. Guimarães