O CRESCENTE desvelo (para não chamar-lhe outra coisa) com que o “Diário de Notícias” teima em tratar noticiosamente tudo quanto se relacione com Pedro Passos Coelho começa a exceder tudo quanto é admissível num jornal que é tido como “de referência”. Raro é o dia em que, a propósito de tudo e de nada, o candidato derrotado à liderança do PSD não seja objecto de tratamento priveligiado nas páginas nobres do matutino da Avenida da Liberdade. No último domingo, Passos Coelho foi o entrevistado da dupla Marcelino/Baldaia e ao longo de quatro páginas do “Discurso Directo” lá foi proferindo aqueles habituais lugares comuns que, com ar grave e voz cava, insiste em apresentar-nos como se de geniais ideias e análises se tratassem. Mas o mais hilariante é uma das legendas que acompanha uma foto em estilo “poseur” do entrevistado e cujo teor não resisto a transcrever: “Está à vontade na sessão fotográfica, situação que não acontece com a maioria dos entrevistados do Discurso Directo”. Assim, sem mais nem menos…
Sendo uma ousadia comentar o seu blog por vezes temos vontades que não devemos controlar. Não trago aqui novidades, apenas o meu simples e humilde pensamento.
Quando as banalidades sobem a um qualquer podio, seja ele de competição de bairro ou até a nivel mundial, significa que algo tem de mudar. Não sei dosagem, mas aqui a culpa está na formação politica do graciosamente chamado “candidado derrotado” e nos pilares jormalisticos do nostalgicamente referido “Diario de Noticias.
Que vanha sangue novo, com vitalidade, força mas também coherencia e consistencia que tantas vezes se tem perdido na batalha pela vitalidade e força forçada.