José Paulo Fafe

Miguel Gaspar


HÁ PESSOAS que, mesmo nós não as conhecendo, conseguem-nos transmitir confiança, credibilidade e simpatia. O Miguel Gaspar era uma dessas pessoas. Acho que o vi apenas uma vez e que trocámos um sorriso de circunstância, como de alguém que sabe quem é o outro, mas a quem nunca foi apresentado. Mas conhecia-o, isso sim, de o ler há muito, salvo erro desde o tempo em que ele assinava uma inteligente crónica de televisão – creio que no “Independente”. Morreu hoje. Como dizia a minha amiga Inês Serra Lopes há bocadinho quando lhe liguei a dar a notícia, “nós vivemos demais” –  os que ainda andamos por cá e que de vez em quando vemos partir os outros, os que fazem falta. Pois é, é uma merda…
Um beijinho, Filipa!

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