HÁ 38 anos atrás, era eu um miúdo, tive oportunidade de receber o 25 de Abril de braços abertos e festejá-lo ao lado de quem me ensinou os valores em que fui educado e formado – meus Pais. O facto de considerar essa data como um dos dias mais importantes (e felizes!) da minha vida não me obriga a estar eternamente agradecido a quem quer seja, especialmente aqueles militares que pura e simplesmente “embarcaram” naquele pronunciamento militar por razões que se prenderam mais com a sua situação remuneratória do que com qualquer outra coisa, pouco se importando com valores que nunca foram deles e que apenas “cavalgaram” em função de interesses meramente sócio-profissionais. E se é verdade que não envolvo neste grupo militares como, por exemplo, Melo Antunes ou Vítor Alves (entre outros, gente cujo percurso de vida merece respeito e consideração), o mesmo não posso dizer de quem, desde sempre, se tentou apropriar de uma data que não lhe pertence e mesmo servir-se dela para seu benefício pessoal.
Falo é claro do sr. Lourenço, esse paradigma da imbecilidade militante, que não resiste um ano sem inventar um “número”, sempre em busca de um protagonismo que a História não lhe concedeu há 38 anos (estava nos Açores…) e uma importância que nunca possuiu, apesar da apropriação que tenta fazer de alguns factos históricos, nomeadamente no 25 de Novembro. Este ano, mais uma vez armado em arauto e “dono” do 25 de Abril e exacerbando as suas funções de presidente de uma associação que para além de lhe servir de escritório ainda ninguém percebeu exactamente para que é que serve, resolveu anunciar a ausência das comemorações oficiais na Assembleia da República, em protesto pela política levada a cabo pelo actual governo… Para além de, com a sua ausência, prestar um inestimável contributo estético à cerimónia, alguém tem de explicar a essa inefável criatura que o 25 de Abril é tanto dele como de qualquer outra pessoa que o festejou e recebeu de braços abertos. Era só o que faltava que não fosse assim!
Falo é claro do sr. Lourenço, esse paradigma da imbecilidade militante, que não resiste um ano sem inventar um “número”, sempre em busca de um protagonismo que a História não lhe concedeu há 38 anos (estava nos Açores…) e uma importância que nunca possuiu, apesar da apropriação que tenta fazer de alguns factos históricos, nomeadamente no 25 de Novembro. Este ano, mais uma vez armado em arauto e “dono” do 25 de Abril e exacerbando as suas funções de presidente de uma associação que para além de lhe servir de escritório ainda ninguém percebeu exactamente para que é que serve, resolveu anunciar a ausência das comemorações oficiais na Assembleia da República, em protesto pela política levada a cabo pelo actual governo… Para além de, com a sua ausência, prestar um inestimável contributo estético à cerimónia, alguém tem de explicar a essa inefável criatura que o 25 de Abril é tanto dele como de qualquer outra pessoa que o festejou e recebeu de braços abertos. Era só o que faltava que não fosse assim!