José Paulo Fafe

Macário: mais valia estar calado…

SE EXISTE alguma coisa que sobra a Macário Correia, um dos produtos mais rascas e deprimentes do “cavaquismo” das décadas de 80 e 90, é ter uma “lata” talvez até maior que o seu vasto perímetro abdominal… Poucas semanas depois de ter sido “apanhado” a ocupar uma poltrona da classe executiva entre Lisboa e Bruxelas no mesmo avião em que Passos Coelho, já chefe do governo, optou por viajar em económica, o presidente da Câmara de Faro veio agora, armado em “moralizador da causa pública” questionar a nomeação e salários de assessores e adjuntos governamentais. Independentemente de alguma razão que lhe pudesse assistir nos reparos a alguns casos, se existe alguém que deveria “meter a viola o saco” era o próprio Macário, dado seu afã em ocupar as filas mais à frente do Airbus da TAP e, pelos vistos, muito pouco preocupado no que isso pode acarretar em termos de acréscimo de despesa. Célebre por, quando liderava uma ridícula e bacoca campanha anti-tabagista, ter afirmado que “beijar uma mulher que fuma é o mesmo que lamber um cinzeiro“, Macário devia mas era ir lamber sabão…


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  • Na próxima campanha, lá para os lados do “All Garve”, alguém se lembre de lembrar que “beijar o macário é o mesmo que lamber porcaria”, por causa, dentre outras coisas, do caso das portagens da Via do Infante.

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