AQUI DESTE lado do Atlântico, tenho seguido muito ao de leve a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu e que termina hoje em Portugal, o que mesmo en passant tem sido penoso – aplicando-se este desabafo às várias candidaturas. É que mesmo lendo na diagonal algum noticiário, tenho visto um pouco de tudo: os governamentalistas Paulo Rangel e Nuno Melo a celebrar não sei bem o quê, emborcando pelas goelas abaixo uma garrafa de espumante bebida sofregamente pelo gargalo; na oposição, aquele poeta de rima fácil e voz tonitruante a comportar-se como uma versão pífia do já desaparecido Carlos Candal, não hesitando a trazer à liça supostas particularidades de adversários políticos; a menina Marisa Matias do Bloco a defender a introdução de aulas de surf(!!!) nas escolas portuguesas; o dr. Marinho Pinto a mais parecer uma moca de Rio Maior com pernas que propriamente outra coisa; e até António Capucho quase, quase de punho esquerdo erguido e a ponto de entoar o “Levanta a voz camarada, vem cantar a nossa vitória…“. No fundo, no fundo estão bem uns para os outros!
Não fizesse isto tudo parte de uma eleição para o Parlamento Europeu e certamente seria caso para rir a bom rir – assim o melhor é fazer um esforço para não chorar…
Certeiro na análise, como é seu hábito, meu caro Amigo. Certeiro, frontal, sem palavras “redondas” nem supérfluas e alcançando 100% de eficácia. Já pensou em montar uma escolinha para políticos ali para os lados de São Bento?
Certeiro na análise, como é seu hábito, meu caro Amigo. Certeiro, frontal, sem palavras “redondas” nem supérfluas e alcançando 100% de eficácia. Já pensou em montar uma escolinha para políticos ali para os lados de São Bento?