José Paulo Fafe

E Sócrates não o manda calar?

EM POLÍTICA apelidar-se alguém de “tanque” (carro de combate) é claramente um elogio, no fundo é sinónimo de poder e força, mas também talento e sentido de oportunidade. No PS, após a saída de Jorge Coelho de cena não tem sido fácil encontrar substituto à altura, apesar de (goste-se ou não…) Augusto Santos Silva ter-se prestado (umas vezes pior, outras pior…) a esse papel em diversos momentos. E essa “vacatura” tem levado uma ou outra personagem menor a supôr que, lá por mostrar uma fidelidade canina ao socrático chefe e ser perito em dizer umas graçolas e contar umas anedotas à conta das quais fez carreira na política, poderia desempenhar outro papel que não o de “palhaço de serviço”. É que isto de ser “tanque” tem que se lhe diga, não é para qualquer um… E por muita experiência que se tenha em vender “caterpillar’s”, não dá estatuto para responder ou sequer comentar declarações de alguém que, ainda o rapazolas andava armado em cançonetista de popa e calça à boca de sino, já era “catedrático” do métier. Não leu? Se calhar porque falta-lhe uma cadeira para acabar a quarta classe… Não lhe interessa? Acredito… Bom, bom são os livros de anedotas do Sala, n’é?

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