José Paulo Fafe

A dra. Maria e as suas “pérolas”…

UMA VERDADEIRA “pérola”, a observação que Maria Cavaco Silva faz no depoimento que prestou à jornalista Alberta Marques Fernandes para o livro “As Primeiras Damas” e que foi recentemente publicado: “O meu casamento não é de conveniência, nem de fachada. É um casamento de amor“. Lê-se e não se acredita, até porque uma afirmação dessa índole e calibre só se justificaria se alguém alguma vez tivesse duvidado disso – e nunca aconteceu; se a omnipresente dra. Maria tivesse dons de adivinhação e há quase meio-século atrás quando trocou alianças com o “seu” Aníbal já o visse de casaca e faixa presidencial envergada; ou então (e isso é mais grave…) pretendeu insinuar que algum das outras três antigas primeiras-damas cujo perfil é traçado no livro (Manuela Ramalho Eanes, Maria de Jesus Soares ou Maria José Ritta) casaram por interesse. É caso para dizer: “das três (hipóteses), uma…”

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  • A Hora Legal

    No regime da «Hora de Verão» que vigorou entre 1993 e 1996 a hora estava 120 minutos adiantada em relação à do meridiano de Greenwich, igual à da Europa Central, para aferir os horários de trabalho em Portugal com os dos restantes países europeus. Este regime horário imposto por Cavaco Silva facilitou as comunicações e os transportes internacionais, mas provocou queixas no país por parte de algumas pessoas que estavam contra o governo e para implicar não tiveram qualquer problema em prejudicar o resto da população.
    Neste país sempre foi assim:dez pessoas conseguem arranjar algum mecanismo que possa prejudicar os restantes dez milhões.Deveriam repensar a hora legal.

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