CONFESSO QUE estas coisas da economia e dos bancos não são propriamente o meu forte. Mas há coisas que acontecem neste país que “metem-me muita espécie”… Há uns quatro ou cinco anos, o “homem-forte” do BPI garantiu aos seus accionistas que o preço de 7 euros por acção que então o Millennium BCP oferecia era escasso e comprometeu-se, repito, comprometeu-se com os mesmos accionistas a garantir-lhes uma política de dividendos bastante atractiva. Hoje, cada acção do BPI deve valer pouco mais de 50 cêntimos. E Fernando Ulrich continua impávido e sereno à frente do BPI e sem que ninguém aparentemente o “chame à pedra”… Alguém consegue explicar-me tudo isto?