HÁ QUARENTA e três anos, em plena crise académica de 1969 e não fosse “o diabo tecê-las” (ou seja, não fosse escutar a maior vaia e pateada que houvesse memória…), o almirante Américo Thomaz decidiu não estar presente na final da Taça de Portugal que opôs a Académica ao Benfica. Foi a primeira vez que tal sucedeu, que é como quem diz que o chefe de Estado não se deslocou ao Estádio Nacional para entregar o troféu ao vencedor da competição… Agora, em 2012, o actual Presidente da República resolveu iniciar uma viagem oficial ao estrangeiro apenas um dia antes da final que se joga no próximo domingo, entre a Académica e o Sporting. Não é que Cavaco Silva faça lá alguma falta para os lados do Jamor, mas é por estas pequenas coisas que nós percebemos de que “massa” são feitas certas pessoas…
Meu caro José Paulo
Em 1969 estava no Estádio Nacional quando as tarjas de pano começaram a passar de mão em mão, até chegarem à bancada central, onde pararam.
Neste caso, fazer uma comparação com 43 anos de distância, parece-me um bocado forçado, pela simples razão de que uma viagem presidencial, como esta, a diversos países no Oriente, não se prepara numa semana.
Estou certo que quando os serviços diplomáticos começaram a tratar desta viagem de Estado ainda não se sonhava na final da taça Sporting – Académica.
Com amizade
Eduardo Saraiva
O Problema não é a viagem,a taça qualquer PR sabe a sua agenda, partia no dia seguinte.
Faz lembrar a ida à António Arroyo!!!