NÃO VOU reclamar louros sobre o que de algum modo antecipei neste blogue em finais do ano passado acerca do BES e do negro futuro que então vaticinei para o grupo Espírito Santo e para Ricardo Salgado – baseado em factos que muitos preferiram esconder e não dar à estampa, vá saber-se porque razão… Até pelo que tem vindo a lume nas últimas semanas e por todas as consequências que esta crise acarreta a vários níveis, acreditem que preferiria ter errado em toda a linha e hoje ser obrigado a meter a viola no saco.
Mas de qualquer maneira, a este propósito, não resisto a deixar aqui uma pergunta que, aliás, foi-me feita telefonicamente por um amigo há momentos. Dizia-me ele: “Já percebeste agora porque é que o BES foi o único banco português a não aceitar a capitalização que o Estado pôs à disposição há uns meses atrás? Imagina o que teria sido o Estado entrar por ali dentro e vasculhar-lhea as contas…“. Pois é…