POR MUITO que me digam que não tem pés nem cabeça eu ligar estas sucessivas aparições e declarações públicas (e sempre algo críticas relativamente ao executivo, diga-se de passagem) de António Capucho a propósito de tudo e de nada a uma hipotética ambição presidencial do antigo autarca de Cascais, a verdade é que cada dia que passa eu acredito mais que, hoje em dia, Capucho tem-se a si como um potencial candidato a Belém em 2016. Daí a necessidade de algum protagonismo e de um relativo distanciamento relativamente ao governo, mas não (note-se…) a Passos Coelho, a quem o ex-edil normalmente preserva das suas críticas.