O AFÃ de António José Seguro em falar por tudo e por nada leva a que cada vez que dou por ele nos serviços noticiosos das nossas televisões me venha à lembrança a célebre “prima do Solnado”, aquela imaginária familiar do saudoso actor que foi imortalizada num delicioso sketch e que pura e simplesmente “gostava de dizer coisas“…
É que o líder socialista, porventura porque lhe disseram que é preciso aparecer, não pára quieto e não consegue estar calado – e de tão falador já não há quem o oiça. As últimas que lhe conheço passaram as marcas e deram-se, ontem, num lar de idosos (onde protagonizou uma figura patética…) e, hoje, na praia de Pedrógão onde, a propósito da tempestade que assola o nosso País, arranjou maneira de, com ar doutoral, dar umas pretensas lições sobre “gestão global da costa” e acusar o governo de “andar às aranhas” nesta questão. Assim de facto não vai lá…