“Uma pessoa pode sair de um partido. Grandes figuras do PSD já saíram e já voltaram. Eu, se sair, estou seguro de que não voltarei. Só que não tomei essa decisão porque sinto que tenho a obrigação de fazer mais um esforço para que as coisas possam mudar. E, principalmente, dizer aos meus companheiros, cara a cara, o que penso do que já aconteceu e sobre o que deve acontecer.
Entendo que é isso que me impõe a responsabilidade que tenho. Trinta e três anos de militância, colaborador de Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão, Aníbal Cavaco Silva e José Manuel Durão Barroso, além de ter sido eu próprio presidente do partido, primeiro-ministro e cabeça-de-lista nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu, entre muitas outras responsabilidades, obrigam-me a não me deixar tomar pelo desinteresse ou mesmo pela aversão.”
Entendo que é isso que me impõe a responsabilidade que tenho. Trinta e três anos de militância, colaborador de Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão, Aníbal Cavaco Silva e José Manuel Durão Barroso, além de ter sido eu próprio presidente do partido, primeiro-ministro e cabeça-de-lista nas primeiras eleições para o Parlamento Europeu, entre muitas outras responsabilidades, obrigam-me a não me deixar tomar pelo desinteresse ou mesmo pela aversão.”
Pedro Santana Lopes, “Sol”
Como umas simples palavras fazem tremer ‘meio-mundo’. ‘Eles’ nem sabem bem o que dizer. Este Homem enche-me a alma. Dentro ou fora do PSD, pouco me importa, Santana não pode, nem deve ‘arrumar as botas’ aos 53 anos. Como se vê, ainda tem muito para dar ao país.