A NECESSIDADE de, antes mais nada, o PSD levar a cabo uma profunda reflexão a todos os níveis começa a ganhar adeptos no chamado “universo laranja”. A hipótese de, antes das “directas”, ter lugar um congresso obviamente não electivo, mas que promova uma mais do que necessária clarificação a nível programático (e até estatutário) tem sido defendida por inúmeros dirigentes e outras figuras de destaque social-democratas, nomeadamente Francisco Pinto Balsemão, Carlos Carreiras e Pedro Santana Lopes, provando a “transversalidade” e premência dessa tese. Muito preocupados com a receptividade que a proposta para a realização de um congresso está a ter, estão Ângelo Correia e Miguel Relvas, os “ideólogos” (ou “treinadores”, como quiserem…) de Pedro Passos Coelho. Pudera!