ACERCA DA patética (para não lhe chamar outra coisa…) declaração de Paulo Portas em que este garantiu ser “politicamente incompatível” com a denominada TSU dos pensionistas e “só ter uma palavra“, o sempre certeiro Ricardo Alves Gomes, através do seu blogue www.ricardoalvesgomes.blogspot.com, é extremamente claro na conclusão que tira e que aqui, com a devida vénia, se reproduz: “Depois desta última declaração, ‘politicamente incompatível… uma só palavra’ (sic), resta a Paulo Portas a saída do CDS/PP do Governo, mantendo-se a Coligação no quadro parlamentar. A bancada centrista passaria a suportar o Executivo, em nome da estabilidade, agora negociando avulso as medidas e diplomas mais sensíveis. Resta saber se Portas será consequente. E se Passos Coelho aguenta o balanço“. Aliás, diga-se de passagem, não seria nada novo para o CDS que, em 1978, assinou com o Partido de Socialista então liderado por Mário Soares um chamado “acordo de incidência parlamentar” e em que, a título individual, “permitia” militantes seus participarem no elenco governativo – casos de Vítor Sá Machado os Negócios Estrangeiros, Basílio Horta no Comércio e Turismo e, salvo erro, Rui Pena na Reforma Administrativa…