NA BANCA, não são poucos os que vaticinam um “reajuste” a curto e médio prazo dos cinco principais bancos portugueses (Caixa Geral de Depósitos, Millennium, Espírito Santo, Santander Totta e BPI) com algumas fusões, adquisições e venda de redes de balcões que poderia transformar radicalmente o actual panorama. E tudo isto porque não acreditam que, a breve trecho, os brasileiros do Itaú (mais particularmente a sua “costela” de origem portuguesa) queiram permanecer no capital do banco presidido por Artur Santos Silva e liderado por Fernando Ulrich. Acreece que, por outro lado, sentem uma crescente apetência de Isabel dos Santos e de outros capitais angolanos (com crescentes e fortes ligações tanto ao Millennium como ao próprio BES) pelo efectivo controle do sistema bancário nacional. Mais uma razão para que o Estado tente preservar a Caixa e deixá-la à margem destes apetites…