José Paulo Fafe

Um recado para um imbecil

CONSIDERO O 25 de Abril como um dos dias mais felizes da minha vida. Revejo-me totalmente nos ideais e na pureza que moveram grande parte dos que foram determinantes na queda de um regime já caduco, extenuado e que insistia em sobreviver à custa de uma obstinação que diariamente contribua para definhar um País que reclamava mudança. Sou dos que me sinto grato a quem foi responsável por ter permitido que visse concretizado os valores em que sempre fui educado – isto independentemente de alguns excessos que possam ter sido cometidos e de alguns desvios que, muitas vezes por deslumbre e inexperiência, alguns desses homens protagonizaram. 
Ainda há alguns meses tive oportunidade de, neste blog, homenagear um senhor: o tenente-coronel Vítor Alves que, contrariamente a muitos outros que não resistiram à vaidade bacoca,  nunca reivindicou louros, nem tão-pouco fez (ou tentou) fazer negócios à sombra e por conta da importância histórica que inegavelmente possuiu. Vem isto (muito) a propósito de uma série de imbecilidades que um cretino que dá pelo nome de Vasco Lourenço e que se julga “dono e senhor” do 25 de Abril (e até – pasme-se – do 25 de Novembro…) resolveu, hoje ou ontem, deitar da boca para fora. Por uma questão de higiene e também porque essa  criatura não merece sequer que lhe transcrevam sequer um dos seus habituais e múltiplos “épás!” não vou perder tempo em reproduzir as suas mais recentes bacoradas. Não resisto – isso sim! – a perder algum tempo a escrever este post, porque acho que já é tempo que alguém mande o sr. Lourenço à merda. 

12 ComentáriosDeixe um comentário

  • Parabéns, Paulo Fafe. Já não é sem tempo que alguém chama o boi pelo nome. Ao longo destes 37 anos de Democracia, as afirmações desastradas desse Lourenço só envergonharam quem se revê no 25 de Abril. Um nojo!

  • É difícil dizer tanto em tão pouco. Subscrevo inteiramente as suas palavras. Mas não perca mais tempo com um cretino como esse.
    Abraço,
    Francisco

  • Como já alguém disse:é difícil dizer tanto em tão pouco espaço.
    Subscrevo integralmente o que o sr.José Paulo Fafe escreve. Mas digo mais:num país a sério,este imbecil banhoso já teria sido preso pela hierarquia militar e obrigado a pedir desculpa ao governo pelos insultos que proferiu!A não ser que,de tão habituados que estão aos seus dislates,sobretudo em período pós almoço,já achem que nem vale a pena passar-lhe cartão!Achei bem o final do seu post:o palerma que vá à merda!

  • Estimado ZPF
    O homem sempre foi teve barriga de pato bravo, cabelo de MRPP e cara de Zé Povinho…que se pode esperar? Mas olha,afinal isto da crise é tudo mentira…
    Temos ouro no Alentejo, Petróleo no Algarve e Gás natural em vários sítios, não falando no Ferro e por aí fora.
    Isso sim, tudo vai parar às mãos de estrangeiros para a exploração e extracção.
    O Estado está falido mas nunca aposta em negócios rentáveis. Prefere as PPP que o arruínam!!!!
    VIVA PORTUGAL!

  • É preciso contar a verdadeira história desse Lourenço. Dos tempos do Ultramar aos dias de hoje, de modo a que todos fiquemos a saber e que massa é feito esse pseudo-símbolo de uma data que ele envergonha e conspurca diariamente. Parabéns pelo seu texto que subscrevo de fio a pavio.

  • Bem eu não seria tão radical. Teria dito que o Sr capitão de Abril se deveria deitar a afogar num tanque duma ETAR. Completamente higiénico e sem m. 🙂

  • A única crítica é a gargalhada! Nós bem o sabemos: a gargalhada nem é um raciocínio, nem um sentimento; não cria nada, destrói tudo, não responde por coisa alguma. E no entanto é o único comentário do mundo político em Portugal. (Eça de Queiroz – As Farpas)
    É oque me apraz dizer sobre as “bocas” do Cepo (alcunha que essa alimária tinha na tropa).
    Jorge Lemos peixoto

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