COM ALGUMA pena perdi o debate televisivo que opôs Cavaco Silva a um pelos vistos surpreendente Defensor de Moura e onde, segundo me contam unanimemente, o antigo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo disse a (e de) Cavaco o que Maomé não disse ao (e do) toucinho… E como desta vez (e apesar da quadra natalícia) não houve qualquer fatia de bolo-rei que o ajudasse a “driblar” as críticas e esconder-se das acusações que Defensor de Moura lhe dirigiu, parece que o sr. Aníbal António revelou-se na sua verdadeira dimensão, ou seja, proferindo atabalhoadamente frases sem nexo e idiotas, estilo “para serem mais honestos que eu têm de nascer duas vezes” ou “o senhor não merece mais respostas da minha parte“… Enfim, uma tristeza, bem coerente com quem, num possível assomo de sinceridade, ainda teve tempo de largar esta “pérola” que define bem o modo como se tem em grande conta a si próprio: “Serei sempre um Presidente acima dos portugueses“. Como diz um amigo meu, de facto “o homem não se mede…“. Nem um bocadinho, adianto eu!