GRAÇAS A estas coisas da Internet (e à RTP, diga-se de passagem…) segui ontem a noite eleitoral a muitos milhares de quilómetros de distância. E de tudo o que vi, percebi que alguém tem de explicar rapidamente a Tozé Seguro que o eleitorado não gosta que o tomem por parvo – isto se o líder socialista ainda chegar às legislativas à frente do seu partido. É que por muito que ele possa repetir (como o fez!) que “o PS obteve uma grande vitória” e por muitos sorrisos triunfantes com que pose para as câmeras, basta fazer as contas para percebermos que a postura de Seguro não passa de um embuste. Como é que se pode chamar de “grande vitória” a um tímido crescimento de 85 mil e 777 votos relativamente às mesmas eleições de há cinco anos atrás, especialmente quando de 2011 para cá, tivemos um governo que deu cabo da vida a milhões de pessoas? Como é que se pode classificar de “grande vitória” quando a percentagem obtida ontem pelo PS (31,45%) foi inferior à que o PSD (sózinho, sem incluir o CDS) obteve em 2009, quando era oposição – 31,71 por cento?
Seguro: mais uma oportunidade perdida
Sejamos claros: pela segunda vez num ano, a liderança de Seguro provou nas urnas que não conseguiu (ou será que não quis?) capitalizar o profundo descontentamento existente na sociedade portuguesa. Isso é o que conta. Mais que qualquer discurso redigido em inner circle no 13º andar do hotel Altis e que nem na plateia da sala Petrópolis consegue gerar o mínimo de entusiasmo…
Caro amigo, não substime PPC. Sabe,nunca fui por ele, mas o tempo e porque sei fazer contas, acho que foi a pessoa certa para as circunstâncias.Com 300 milhões em tesouraria, meu Pai a passar dos 100, dizia, qq dia não me pagam a pensão.
Ele não escaqueirou nada, está a resolver um grave problema, ou seja a segurança de todos.
Cumps