NUMA ALTURA em que o jornalismo no nosso País anda, também ele, pelas ruas da amargura e em que os auto-intitulados “jornais de referência” confundem os disparos de alguns tiros por um única pessoa como “um tiroteio” ou onde os repórteres levam a cabo grandes investigações jornalísticas à frente do computador agarrados ao “google”, existe alguém que escreve – no caso sobre desporto – como ninguém. Chama-se Rui Miguel Tovar, trabalha no “i” e é detentor de uma escrita limpa, inteligente, divertida e fundamentalmente revelando um back ground que falta à generalidade dos seus colegas. Dá gosto lê-lo, relê-lo e ainda… voltar a lê-lo!
P.S. – Ah, é verdade… não o conheço nem do eléctrico. Para que conste!
As entrevistas que faz são particularmente interessantes. O estilo quase sem edição quase que nos convence que estamos a ouvir uma conversa entre dois tipos que se lembram de quase tudo o que se passou há anos.
Mas lá está: sem bagagem, sem mundo, sem experiência, não há maneira de se fazer a pergunta certa.
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