APESAR DE andar por cá há muitos anos, o intrépido Marcelo Rebelo de Sousa ainda não perdeu a capacidade de surpreender-nos. Já não falo desta sua “costela” de animador de TV, onde as a “ditadura das audiências” o obrigam agora a misturar comentário político com entrevistas aos Abrunhosas da vida e actuações ao vivo dos “Clã” e coisas do género. Falo sim da forma veloz – qual gazela em estepe africana – com que saltou no domingo passado numa objectiva defesa (pública…) de Cavaco Silva , criticando o que ele denominou como “tiro ao Cavaco”, algo que ele acha que até já contagiou “as tias de Cascais” (sic.). É que, diz o ziguezagueante professor, as críticas ao Presidente da República são “uma moda perigosa e (…) debilitam o prestígio do Estado (…)“. Para ele, a figura do chefe de Estado “não deve ser fragilizada” – isto como se ele não soubesse que essa “fragilização” deve-se única e exclusivamente ao próprio Cavaco e às suas sucessivas gaffes e “tiros no pé” que tem, ele próprio, protagonizado. Um brincalhão, este sempre divertido prof. Marcelo! E sempre adaptando e ajustando o comentário à sua estratégia com vista a 2016…
Estimado Zé Paulo
Como dizem em terras de sua Majestade, “he can dream on it”…Nunca chegará lá.
Quanto a Cavaco e como já foi dito, tivessem feito bem as contas….
Vamos ver é como acaba o mandato…