ESTA CRIATURA representa há muito o que de pior tem a política portuguesa e o que ela possui de mais parolo e cretino, nunca se lhe tendo conhecido uma única ideia a não ser uma piadolas fáceis e uns trocadilhos que, coitado, nem serviam ao mais desastrado e desajeitado compére do parque Mayer. Foi cançonetista (começou então por chamar-se José Ribeiro de Almeida, o “Lello” com dois “élles” veio mais tarde…) e segundo uma sua camarada que o topa á légua, andou por aí a vender catterpilars até encontrar no Partido Socialista lugar e poleiro para fazer pela vidinha, primeiro carregando a pasta a Jaime Gama que sabiamente nunca lhe deu grande importância e depois, não fosse a personagem do Boavista, trocando-o por José Sócrates que chegou mesmo a dar-lhe carta de alforria no que diz respeito a dinheiros e fundos partidários. Pelo meio foi secretário de Estado para os emigrantes e até ministro dos futebóis, nunca chegando porém (vá lá!) a cumprir o seu sonho em ser “número um ” no palácio das Necessidades – também era só o que faltava… Para mal dos nossos pecados, o indivíduo sente-se na obrigação de soltar umas larachas e, sem a mínima noção de nada, já chegou mesmo a ser desrespeitoso com o próprio Mário Soares; a apelidar publicamente de “foleiro” o Presidente da Rdpública; ou a insultar o seu camarada Manuel Alegre. A outro nível, o percurso também não é famoso. Assim de repente, que me lembre, foi acusado de oferecer consulados honorários em troca de financiamentos para o seu partido e parece ter-se “esquecido” de incluir na sua declaração de rendimentos mais de 658 mil euros de depósitos… Convenhamos que para quem anda na política activa, não está mal!
Hoje e a fazer jus à sua fama de imbecil resolveu, qual Carlos Abreu Amorim do lado de lá, “twittar” um comentário de profundo mau-gosto sobre um desabafo que o pai do primeiro-ministro teria tido e que o jornal “i” reproduziu em manchete: “O pai de Passos diz que ‘filho está morto por se ver livre disto’. Os portugueses estão desesperados por se verem livres dele. Morto ou vivo“. Alguém me conhece explicar a diferença entre esta bacorada deste “emplastro” e o outro, o “azeiteiro” que chamou “magrebinos” a todos que não fossem lá do seu clube?