GRAÇAS AQUELA famosa “linha que separa(…)” da Zon, resolvi ontem num momento de ócio passar os olhos pelo apregoado momento de comentário político de Luís Marques Mendes na SIC. E por mera coincidência, fi-lo pouco tempo depois de ter assistido à prelecção dominical do irrequieto prof. Marcelo na TVI, algo que já não fazia há alguns meses. E de facto, entre os dois, existe ali uma enorme e marcante linha a separá-los – Marcelo que, concorde-se ou não com as suas opiniões e “ferroadas”, é um homem brilhante; e Marques Mendes que (coitado…) debita uma infinidade de lugares comuns que mais não são que a sua própria “prova de vida” numa tentativa sôfrega de se manter à tona de água num cenário político onde há muito deixou de contar. Chega mesmo a ser confrangedor assistir aos comentários patéticos de Marques Mendes, especialmente para quem se recorda – e não foi assim há tanto tempo… – da sua triste e desastrada passagem pela liderança do PSD e onde, entre tantas “burradas”, conseguiu entregar de mão beijada a maior câmara municipal ao Partido Socialista. Haja (algum) decoro!