AO ACEITAR participar na autêntica “palhaçada” que Cavaco Silva engendrou e ao sujeitar-se a liderar até às eleições um executivo que na prática será um “governo de gestão”, Pedro Passos Coelho arrisca-se a ficar na história da Terceira República como o “porteiro“, dada a inevitabilidade de o vermos daqui a uns meses a abrir a porta da residência oficial para que António José Seguro suba ao primeiro andar e tome assento como seu substituto.