NÃO PASSA obviamente de um feeling, mas ninguém me tira da cabeça que já falta pouco para que que o nome de Joaquim Barbosa, o mediático presidente do Supremo Tribunal Federal, comece a surgir como se de um “messias” se trate na conturbada cena política brasileira. Com uma mais que discutível actuação enquanto relator do “processo do mensalão”, o juiz Barbosa reúne no entanto todos os ingredientes que podem fazer dele alguém a quem seja fácil protagonizar uma alternativa oriunda da chamada sociedade civil: fama de incorruptível, aura de justiceiro, percurso de vida alheado dos partidos e feito a pulso e ser… negro. Vontade a ele não lhe deve faltar – até por uma vaidade e exibicionismo que não consegue esconder…