José Paulo Fafe

O homem do “triângulo”


O REGRESSO de Jorge Coelho à política activa tem sido “lido” de várias maneiras,  como especial destaque para aqueles que entendem que Coelho se tornou num “seguro” para a liderança do seu amigo e sempre leal camarada Tozé Seguro. Mas para mim há algo muito mais importante que isso: é que neste momento não existe ninguém, no PS ou no PSD, que possa desempenhar melhor (mesmo que seja por portas travessas – leia-se Gomes Teixeira e Estoril) o papel de interlocutor privilegiado no complexo triângulo Rato-S.Bento-Belém. E os amigos são para as ocasiões, n’é?

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