APÓS UM silêncio que permitiu, até no seu próprio partido, surgirem potenciais candidatos à sua sucessão, Dilma Rousseff decidiu finalmente fazer o esperado “pronunciamento” televisivo ao país. Nada de novo, apenas em só o reafirmar de medidas e projectos há muito anunciados (contratação de médicos estrangeiros, reforço das verbas para a educação através dos royalties do pré-sal e um plano de mobilidade urbana), agora em forma de um “pacto” e aliado a uma estafada e constantemente adiada “reforma política”, uma “muleta” que há anos a fio os políticos brasileiros, sejam eles quais forem, prometem e reivindicam. Dez minutos de TV e rádio em cadeia nacional que aparentemente mais não foram que um “empurrar com a barriga” e que, na prática, só vem confirmar que, contrariamente ao que se podia pensar há três ou quatro semanas atrás, a sua recandidatura em 2014 não vai ser o “passeio” que muitos vaticinavam e auguravam.
Para terminar, algo que revela o pouco impacto das palavras de Dilma: o Movimento Passe Livre que, horas antes, tinha anunciado a suspensão dos protestos em São Paulo, veio afinal, logo a seguir, dar o dito por não dito e anunciar novas manifestações para os próximos dias.
P.S. – O comentador político Fernando Rodrigues não podia ser mais certeiro na opinião que expressou acerca da intenção anunciada por Dilma em convocar os governadores e prefeitos para uma reunião em Brasília: “E os prefeitos e governadores em Brasília? Esse tipo de reunião é tão improdutiva como a do ministério de Dilma – que com 39 integrantes precisaria de mais de um dia de reunião se todos falassem por meia hora“.
Amigo ZPF
As mulheres querem fazer parecer que são melhores que os homens quando estão no poder.Errado.
São a mesma porcaria, ou seja, homem ou mulher é a mesma coisa “na hora” de errar!!!
Maria Luís Albuquerque, Secretária de Estado do tesouro,por exemplo.
“Segundo o parecer do escritório de advogados Cardigos e o relatório da IGCP o governo tinha fundamentação financeira e jurídica para requerer a nulidade das transferências para as instituições financeiras, recorrendo aos tribunais. E propunha uma negociação firme com a JP Morgan. Mas, no dia 13 de junho, Maria Luís Albuquerque mandou pagar 21 milhões à JP Morgan para cancelar dois swaps da REFER. Com este pagamento, foi a própria secretária de Estado a reconhecer que os contratos que assinara como diretora financeira da empresa eram especulativos e maus para o Estado. Ela, que garantira que os seus swaps nada tinham a ver com os restantes.”
Nada pode justificar uma coisa destas, mesmo sendo “obrigada” a fazê-lo como é LÓGICO E CLARO que foi.
Demitia e dizia o porquê,como fazem as pessoas de boa fé!!!
Tinha uma conduta impecável e é sem sombra de dúvidas uma mulher com ética e honesta,no entanto perdeu toda e qualquer credibilidade neste momento!
http://expresso.sapo.pt/swap-manual-de-sobrevivencia-de-vitor-gaspar=f815994#ixzz2XDEC9kH3