LÊ-SE E não se acredita… Será que a falta de vergonha pode chegar a tal ponto? Quem conhece minimamente os bastidores da política portuguesa, as ligações, interesses, cumplicidades e até aparentes amizades entre alguns protagonistas da nossa cena político-empresarial (e jornalística), no mínimo só pode levar as mãos à cabeça quando acaba de ler este parágrafo do editorial ou lá o que é que é do “Diário de Notícias” de hoje e onde o seu director, certamente esquecido de tanta (mas tanta…) coisa, resolve pronunciar-se sobre o agora ex-ministro dos Assuntos Parlamentares: “A queda de Miguel Relvas, e a forma como aconteceu, podia e devia inspirar o primeiro-ministro à convicção de que, num governo, acima de tudo, deve privilegiar-se a capacidade e a competência. A amizade, a cumplicidade ou a lealdade são complementos. Se possível, juntam-se. Mas não podem ser forçados porque o resultado é inevitavelmente lamentável“. Inacreditável, para não dizer outra coisa…
seria inacreditável se não fosse do Marcelino.
Que tem dado um triste espectáculo de parcialidade nos comentários a este assunto. Mas a culpa não é dele. É de quem o pôs a dirigir o DN.