Foto: Correio da Manhã
COM JOSÉ Sócrates a afastar-se de motu proprio da corrida e António Guterres a preferir (segundo quem lhe é próximo) a continuar lá por fora, a esquerda precisa urgentemente de encontrar um candidato forte para as eleições presidenciais em Janeiro de 2016 e que lhe permita vencer à primeira volta. E se pensarmos um bocadinho chegamos à conclusão que não é propriamente uma tarefa fácil encontrar alguém que consiga juntar à sua volta um potencial de 55 ou 60 por cento de um eleitorado que se divide entre socialistas, comunistas e bloquistas… Nenhuma das figuras que têm sido “ensaiadas” nos últimos tempos – casos de Sampaio Nóvoa ou Manuel Carvalho da Silva – reúne os predicados necessários para unir a esquerda. A dois anos do início da campanha eleitoral, apenas Jorge Sampaio, que na altura terá 77 anos, pode gabar-se de possuir esse “capital”, essencial para protagonizar uma candidatura a Belém consensual e abrangente. Não pode é continuar a ir para fora de pé…
O ensaio de Sampaio da Nóvoa nem chegou a ser um ensaio. Uma “brincadeira pedagógica”,.
Sampaio outravez? Oh, não? Por causa dessa sumidade é que estamos onde estamos. Lavou as mãos como Pilatos.
Lavou, mas a merda que se lhe pegou às mãos não desgruda. Um candelabro da seita a que pertence nos cornos é que o Cenoura precisava.