CONFESSO QUE estou “mortinho” por ler o “Todos os Portos a Que Cheguei”, uma obra de contornos memorialistas do general Vasco Rocha Vieira e escrita pelo jornalista Pedro Vieira, alguém que muito prezo até pelo facto dos muitos anos de convivência com alguns “artistas da pena” no semanário “O Jornal” e mais tarde na “Visão” não terem (nem ao de leve) influenciado a sua isenção, nobreza de carácter e talento – bem antes pelo contrário. Mas não é só pela garantia de ser um livro bem escrito que estou ansioso em ler o relato da passagem de Rocha Vieira por Macau… É também por já ter percebido que finalmente começa a descobrir-se de que “massa” é feito o dr. Jorge Sampaio, esse verdadeiro prodígio do cinismo e da falsidade, que ao longo de dez anos em Belém, entre fungadelas e emoções encenadas ao milímetro, conseguiu enganar tudo e todos, recorrendo aos ardis mais mesquinhos, não hesitando em mentir e falsear a verdade quando isso lhe dava jeito, pouco ou nada se importando com as consequências que dai pudessem advir para Portugal e para os portugueses. Já diz o povo que… “mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo“. E já era hora para que a verdade começasse a vir ao de cima e o verdadeiro dr. Sampaio finalmente fosse revelado!