O LÍDER do PSD tem, a partir de hoje, que preocupar-se mais com as “pressões” vindas de Belém que propriamente com alegadas exigências na formação do futuro governo por parte de Paulo Portas, que mais não servem de consolo para um partido que esperava mundos e fundos destas eleições e cujos resultados ficaram bastante aquém das expectativas e dos inflamados e precoces discursos de vitória. E vai ser já nos próximos dias, no processo que conduzirá à formação do governo e na forma como resistirá à tentação que inevitavelmente Cavaco Silva terá em “meter a colherada”, que ficaremos a conhecer a verdadeira “fibra” de Pedro Passos Coelho e a sua capacidade para fazer o “seu” governo e não o governo a que o Presidente da República gostaria de dar posse. É tempo de alguém lembrar e fazer sentir a Cavaco que o PSD não é mais a sua “coutada” e que não tem qualquer sentimento de orfandade. No fundo é urgente exorcizar de vez o “fantasma” que paira, desde 1995, sobre o casarão da Rua de S. Caetano…
Tem toda a razão Zé Paulo!