TUDO INDICA que 2014 vai ser o chamado “ano de todas as mudanças” no grupo Espírito Santo, com a previsível substituição de Ricardo Salgado e que implicará também uma reestruturação a vários níveis que obviamente conduzirá a uma redefinição estratégica dos negócios do grupo, nomeadamente alguma da sua presença em Angola.
Quem parece estar particularmente atento à evolução da situação interna no grupo é António Mexia cujo “ciclo” à frente da EDP parece estar perto do fim e que nunca escondeu o desejo – desde a crise do BCP, onde desempenhou um papel fundamental na solução encontrada para a crise que eclodiu em 2007, nomeadamente através de reuniões que ele próprio promoveu – regressar à área financeira, de onde é originário. Recorde-se que, entre 992 e 1998, Mexia chegou a integrar o conselho de administração do BES, antes de rumar à Galp.
A chamada “solução Mexia” (como já é hoje conhecida nos bastidores financeiros) seria a alternativa preferida por Salgado para a sua própria sucessão, algo que não lhe garante para já a unanimidade da escolha por parte da família. Um nome porém a ter (muito) em conta neste processo sucessório que não deverá passar deste ano.
Amigo ZPF
“Família”…nem mais….
José Paulo FAFE, nunca deixa de nos surpreender, pois essa hipótese não estava nos meus miolos de galinha. Via o Mexia num lugar Mundial e não num banco cheio de esqueletos no armário, com lutas familiares fratricidas. Mas como sempre acredito em si porque nunca me desiludiu e se o diz é porque tem bases sobre o assunto