A CRESCENTE indiferença com que o País reage às mil e uma “alhadas” em que José Sócrates constantemente se vê envolvido e cuja gravidade ninguém poderá negar, demonstra bem o estado de impunidade que certos “figurões” alcançaram no nosso panorama político e a ligeireza com que atiram responsabilidades para atrás das costas – e isto vale tanto para PS como para PSD onde, verdade seja dita, tão-pouco faltam os que, à sombra do poder e da influência, desafiam constantemente as mais elementares regras da ética e dos bons costumes. Tão grave quanto isso é o encolher de ombros de quem assiste impávido e sereno às “malfeitorias” desta gentinha deslumbrada pelo que nunca, no percurso natural das suas vidas, teriam obtido ou ganho. Capicce?